Conselho consultivo Lisboa
António Sousa Ribeiro é professor catedrático da Secção de Estudos Germanísticos do Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e diretor do Centro de Estudos Sociais da mesma universidade. É coordenador do programa de doutoramento "Pós-Colonialismos e Cidadania Global". Tem publicado extensamente sobre diferentes tópicos no âmbito dos Estudos Germanísticos, da Literatura Comparada, dos Estudos Culturais, dos Estudos Pós-Coloniais, dos Estudos de Tradução, dos Estudos de Memória e dos Estudos sobre a Violência.
Inocência Mata é doutora em Letras pela Universidade de Lisboa, com pós-doutoramento em Estudos Pós-coloniais pela Universidade de Califórnia, Berkeley. Professora da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL) na Área de Literaturas, Artes e Culturas e membro do Centro de Estudos Comparatistas (CEC/FLUL), foi recentemente professora visitante na Universidade de Macau, onde foi deputy head do Departamento de Português e diretora do Centro de Estudos Luso-Asiáticos. É professora convidada de muitas universidades, nacionais e estrangeiras, tem colaboração dispersa em jornais e revistas da especialidade sendo autora de livros de ensaios na área de literaturas em português (com destaque para a angolana, a portuguesa contemporânea e a são-tomense) e estudos culturais e pós-coloniais.
Isabel Castro Henriques é historiadora e autora de vários estudos consagrados à história de África, em particular de Angola, África Central e São Tomé e Príncipe, do colonialismo e das relações afro-portuguesas, da escravatura e do tráfico de escravos e da presença africana em Portugal. Professora associada com agregação da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (Aposentada) (1974-2009). Doutora em História (História de África) pela Universidade de Paris I Panthéon-Sorbonne (1993). Foi presidente do Centro de Estudos Africanos da FLUL desde a sua fundação em 2002 até à sua extinção em 2009 e investigadora do Centro de Estudos sobre África (CESA) do ISEG - Universidade de Lisboa, desde 2013. Assumiu o papel de membro do Comité Científico Internacional do Projeto UNESCO "A Rota do Escravo" (UNESCO/Paris) (1995 a 2005) e fundadora e presidente do Comité Português do mesmo projeto.
Judite Primo é doutorada em Educação (Universidade Portucalense Infante D. Henrique -2007), mestre em Museologia (Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias – ULHT – 2000) e graduada em Museologia (Universidade Federal da Bahia – 1996). Titular da Cátedra UNESCO “Educação, Cidadania e Diversidade Cultural”. Investigadora FCT “Education, Citizenship and Cultural Diversity: Theory and practice of Sociomuseology” CEECIND/04717/2017, desenvolve atividade de I&D no quadro do Centro de Estudos Interdisciplinares em Educação e Desenvolvimento (CeiED). Entre 2007 e 2019 coordenou o doutoramento e mestrado em Museologia da ULHT. Diretora do Conselho Editorial da Revista Cadernos de Sociomuseologia. Tem experiência na área da sociomuseologia com ênfase na teoria museológica, políticas culturais, género e estudos decoloniais.
Conselho consultivo Hamburgo
Noa K. Ha desenvolveu atividade letiva e de investigação em instituições de ensino superior em Berlim e Dresden. É atualmente diretora científica do Deutsches Zentrum für Integrations- und Migrationsforschung (Centro Alemão para Investigação da Integração e Migração). Os principais temas que aborda no seu trabalho são a investigação urbana pós-colonial, a política de memória relacionada com migrantes e comunidades na diáspora, a investigação crítica da integração e a análise crítica do racismo. Depois de estudar Planeamento Paisagístico, concluiu o seu doutoramento em Arquitetura na Universidade Técnica de Berlim com um trabalho intitulado “Informalidade e racismo, no exemplo do comércio de rua em Berlim”. Até julho de 2020 dirigiu o Centro para Estudos sobre Integração da Universidade Técnica de Dresden. Participou na direção do Conselho das Migrações de Berlim, empenhou-se em várias iniciativas pós-coloniais e organizou em 2012, juntamente com um coletivo, a conferência “Decolonize the City!” na Fundação Rosa Luxemburgo.
Hannimari Jokinen é uma artista e curadora que desde 2004 tem levado a cabo intervenções no espaço público orientadas para a participação cívica e organizado passeios performativos pela cidade de Hamburgo a propósito da sua história colonial e de migrações. Tem estado ligada também a projetos expositivos como é o caso de afrika-hamburg.de, wandsbektransformance, AWAY IS A PLACE, freedom roads!, ort_m [migration memory]. Além disso, Hannimari Jokinen desenvolve ainda atividade letiva e de investigação.
Daniel Kwame Manwire tem formação superior na área da biologia e da pedagogia social e é ativista. Há vinte anos que vive e trabalha nos bairros hamburgueses de Sankt Pauli e Altona. No âmbito da formação de adultos, dedica a sua atenção aos temas da análise crítica do racismo, do antissemitismo e do nacional-socialismo. Além disso, está envolvido em diversas iniciativas antirracistas.
Beatrace Angut Oola estudou indústria cinematográfica e televisão na Alemanha e trabalha como curadora interdisciplinar,
creative producer, consultant
,
docente convidada e defensora da
African
Fashion
na indústria
criativa. Com
Fashion
Africa Now
Oola
criou uma plataforma transafricana
e participativa de informação em rede. Em 2019 foi
curadora, juntamente com Cornelia Lund e Claudia Banz, da exposição
Connecting
Afro Futures. Fashion x Hair x Design
no
Museu de Artes Decorativas de Berlim.
Jonas Prinzleve tem um mestrado em Cultura Pós-colonial e Política Global, obtido no Goldsmiths College da Universidade de Londres. Desde 2018/19 é bolseiro de doutoramento no Centro de Estudos Comparatistas da Universidade de Lisboa. A sua investigação centra-se sobretudo nas políticas culturais da memória pós-colonial em Lisboa e Hamburgo. Em 2018, foi coorganizador do Segundo Congresso Transnacional dos Herero e dos Nama em Hamburgo. É membro de um conselho consultivo do Ministério da Cultura e dos Media do estado de Hamburgo que visa a elaboração de um programa de descolonialização à escala da cidade.