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\n Fiel ao nome \u2013 que transporta ra\u00edzes angolanas \u2013, Bairro do Mocambo, atual Madragoa, tornou-se, a partir do s\u00e9culo XVI, um espa\u00e7o da presen\u00e7a negra em Lisboa, massificada no esteio da Escravatura, e evidenciada, entre outros objetos e reali- dades, na fama das \u201cbolsas de mandinga<\/a>\u201d. Recuperamos a her- an\u00e7a desses amuletos protetores a partir da Hist\u00f3ria da In- quisi\u00e7\u00e3o, que testemunha um passado rico em estrat\u00e9gias de resist\u00eancia e integra\u00e7\u00e3o. Com liga\u00e7\u00e3o a S\u00e3o Bento, hoje palco de novas lutas negras.\n <\/p>\n
\n Os dois processos surgem ligados ao mesmo caso, e servem para ilustrar uma pr\u00e1tica que se popularizou em Portugal a partir de finais do s\u00e9culo XVII: o uso das \u201cbolsas de mandinga<\/a>\u201d, afamadas pelo seu poder protetor.\n <\/p>\n
\n \u201cElas protegiam de facadas, de tiros e das pancadas de senhores cru\u00e9is\u201d, explica-nos o historiador americano James Sweet<\/a>, acrescentando que a sua efic\u00e1cia era publicamente\n <\/p>\n\n
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\n James Sweet<\/a> acrescenta que embora esses talism\u00e3s se tenham expandido com o cresci- mento da presen\u00e7a negra em Lisboa, os portugueses brancos tamb\u00e9m se tornaram fervo- rosos adeptos da sua magia, especialmente ativa no velho bairro Mocambo e nas suas proximidades, como a zona urbana de S\u00e3o Bento, a caminho de Santa Catarina e do Bairro Alto.\n <\/div>\n <\/div>\n <\/div>\n <\/div>\n <\/div>\n<\/div>\n\n\n \n \n \n \n \n <\/a>\n
Madragoa - 1, antigo bairro do Mocambo. 2021 \u00a9 Nome do autor da foto<\/p>\n <\/div>\n
Madragoa - 2, antigo bairro do Mocambo. 2021 \u00a9 Nome do autor da foto<\/p>\n <\/div>\n
Madragoa - 3, antigo bairro do Mocambo. 2021 \u00a9 Nome do autor da foto<\/p>\n <\/div>\n
\n Fiel ao nome \u2013 que transporta ra\u00edzes angolanas \u2013, Bairro do Mocambo, atual Madragoa, tornou-se, a partir do s\u00e9culo XVI, um espa\u00e7o da presen\u00e7a negra em Lisboa, massificada no esteio da Escravatura, e evidenciada, entre outros objetos e reali- dades, na fama das \u201cbolsas de mandinga<\/a>\u201d. Recuperamos a her- an\u00e7a desses amuletos protetores a partir da Hist\u00f3ria da In- quisi\u00e7\u00e3o, que testemunha um passado rico em estrat\u00e9gias de resist\u00eancia e integra\u00e7\u00e3o. Com liga\u00e7\u00e3o a S\u00e3o Bento, hoje palco de novas lutas negras.\n <\/p>\n
\n Os dois processos surgem ligados ao mesmo caso, e servem para ilustrar uma pr\u00e1tica que se popularizou em Portugal a partir de finais do s\u00e9culo XVII: o uso das \u201cbolsas de mandinga<\/a>\u201d, afamadas pelo seu poder protetor.\n <\/p>\n
\n \u201cElas protegiam de facadas, de tiros e das pancadas de senhores cru\u00e9is\u201d, explica-nos o historiador americano James Sweet<\/a>, acrescentando que a sua efic\u00e1cia era publicamente\n <\/p>\n\n
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\n James Sweet<\/a> acrescenta que embora esses talism\u00e3s se tenham expandido com o cresci- mento da presen\u00e7a negra em Lisboa, os portugueses brancos tamb\u00e9m se tornaram fervo- rosos adeptos da sua magia, especialmente ativa no velho bairro Mocambo e nas suas proximidades, como a zona urbana de S\u00e3o Bento, a caminho de Santa Catarina e do Bairro Alto.\n <\/div>\n <\/div>\n <\/div>\n <\/div>\n<\/div>\n\n\n \n \n <\/a>\n Madragoa, antigo bairro do Mocambo. 2021 \u00a9 Nome do autor da foto<\/span>\n<\/div>\n\n
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Zuletzt geändert am: 26/04/2024 20:56:45